A
pouco tempo soubemos que a China construiu o supercomputador mais
potente do mundo, superando o segundo colocado em 70%, o Titan dos
americanos. E mais tarde, um teste de benchmark mostrou que os
próximos processadores Atom para smarthphone, os “Intel Bay
Trail”, superam em até 30% os “Snapdragon 800” rodando com
mais que o dobro da frequência. Isso é mais do que suficiente para
enterrar de vez a época de derrota que a Intel viveu e, mais do que
isso, acaba com a lenda de que é injusto o sucesso da Intel no
mercado de microprocessadores.
A
Intel lançou o Pentium 4 com o objetivo de resolver o problema de
superaquecimento dos processadores que trabalhassem a uma frequência
muito alta. Só que o desempenho dos processadores, mais o
processador rodava usando memória Rambus (muito caras), uma jogada
ruim da empresa. Logo a Intel voltou a usar as SDRAM normais mas o
desempenho não era dos melhores e a AMD ganhou mercado com o
lançamento dos processadores AMD64.
A
volta por cima começou com o Core 2 Duo, o lançamento desses
processadores colocou a Intel na ponta novamente. O sucesso desses
chips foi tão grande que a Apple passou a usá-los em seus Macs no
lugar dos confiáveis processadores RISCs da IBM, os PowerPC. Nessa
época a Intel defendeu que os processadores x86 são muito
superiores aos demais, acho que muitos céticos duvidaram disso.
Com
o lançamento dos Core i3/i5/i7 e a volta da tecnologia
“Hyper-Threading”,
a Intel ficou a anos luz da concorrência mesmo
com os chips ainda mostrando diversos problemas. Os recentes resultados
obtidos pelos processadores mostra que a empresa tinha razão. Esse é
realmente um caso de sucesso. É claro que a Intel se manteve líder
em outras áreas, mas esse caso, onde há disputa, vale destacar. E o
que farão as empresas que perderem espaço para a Intel e seus
incríveis x86, vão começar a investir nessa arquitetura? Acho que
vai demorar pra se tornarem competitiva nessa área. Vamos esperar
pra ver.